Neste espaço vamos tratar daquele que hoje talvez seja o maior desafio para o Judiciário do nosso país, que é forma pela qual este dá resposta às milhares de demandas que diariamente batem em seus escaninhos tendo como fundamento uma origem comum.
O que faz um juiz?
Julga processos ou causas?
Em nosso sistema não há muita dúvida de que os magistrados decidem processos, sendo sua produtividade medida, via de regra, pela quantidade de sentenças proferidas em uma dada unidade de tempo.
Nossa sensação, com base na experiência empírica, é que, por mais que se empreendam esforços na decidibilidade de um número cada vez maior de casos por mês, isso não significa necessariamente uma maior eficiência no exercício da jurisdição.
Quando inúmeras demandas compartilham uma mesma causa que não se esgota em um ato único, a prática revela que, enquanto essa não é atingida, as lesões aos direitos dos cidadãos continuam a se repetir, em uma ciranda que não tem fim.
É o que se dá, por exemplo, nos litígios decorrentes de serviços mal prestados, sejam eles operados por agentes do setor público ou privado.
A jurisdição, em tais circunstâncias, embora cada vez mais performática segundo as métricas que lhe são aplicadas, vem contribuindo para a pacificação social?
Se não, o que podemos fazer para que tal propósito seja alcançado?
Sobre isso queremos conversar com vocês por aqui.
Audiência virtual da Fazenda antes do deferimento de liminar. Um novo caminho?
Ler maisSumário: 1. Introdução; 2. Pandemia e Direito: além dos velhos desafios, agora novos; 3. O Judiciário na crise: impulso que faltava para a inovação?; 4. Audiência virtual da Fazenda antes do deferimento da liminar; 5. Conclusão; 6. Bibliografia.
Palavras-chave: pandemia – Covid 19 – judicialização – demandas repetitivas
***
Do direito à desindexação face ao abuso de direito escorado em lei. Discussão sobre o alcance do art. 19 da Lei nº 12.965/14
Ler maisSumário: 1. Introdução: um caso para se pensar; 2. Da responsabilidade civil nos termos do art. 19 da Lei nº 12.965/14; 3. O papel da hermenêutica jurídica na dicção da norma a partir do texto legal; 3.1. Interesses em disputa na construção e aplicação do texto normativo como critério de interpretação; 3.2. Art. 5º da LINDB – exigências do bem comum; 3.3. Do abuso de direito escorado na literalidade da lei; 3.4. Perspectivas à vista da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD (Lei nº 13.709/18); 4. Conclusão; 5. Bibliografia.
Palavras-chave: direito ao esquecimento; desindexação; responsabilidade civil; marco civil da internet
***
A visão dos tribunais brasileiros sobre a ética nas relações publicas e privadas
Ler maisPalavras-chave: Divisão de poderes. Ética institucional. Judicialização. Administração pública.
Abstratc: This article analyses current aspects of the division of powers in Brazil, and the means for the various institutional ethics that coexist in the public sphere today lead to the intense judicialization in the country, including the performance of public administration and of entrepreneurs. In this troubled context, the judiciary is divided between different objectives, namely, providing a Justice of quantitative targets and the need to well serve people. In the end it is pointed how, in this troubled context, it is possible to achieve a common ethical substrate, capable of reducing the troublesome intervention of the judiciary in the public administration and companies.
Key words: Division of powers. Ethics institutional. Judicialization. Public administration.
Sumário: 1. Introdução. 2. Moralidade e ética. 3. A ética do servidor público e da administração. 4. A ética do empresário e da empresa. 5. A ética para o juiz. 6. Assimetrias, confrontos e ineficiências. 7. Conclusão. 8. Referências.
Acesso ao texto:
***
O PODER JUDICIÁRIO E A QUALIDADE DA DEMOCRACIA – Sobre as características de um Judiciário de alta performance e as lides repetitivas como desafio para a eficiência no exercício da jurisdição.
Ler maisSumário: 1. Introdução; 2. Qualidade da Democracia em pauta; 3. Importância do Judiciário para a qualidade da Democracia; 4. Características de um Judiciário de alta performance; 4.1. Independência; 4.2. Responsabilidade; 4.3. Responsividade; 5. A ética dos números e a questão das lides repetitivas; 5.1. Lides repetitivas, números e a perplexidade do eterno recomeço; 5.2. Por que não usamos a conexão? O dilema do prisioneiro aplicado aos juízes; 6. Conclusão; 7. Bibliografia.
Palavras-chave: qualidade da democracia; judiciário; lides repetitivas; conexão
Acesso ao texto:
***